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quinta-feira, 10 de maio de 2007

conselho de quinta

hoje passei um susto danado! quando estava quase terminando o trabalho da manhã, F aparece no msn pedindo ajuda, que estava passando muito mal e pedindo pra eu ligar para o escritório. ela não conseguiu nem conversar! falei com o estagiário que me disse que ela teve insônia e resolveu às 3h40 da manhã tomar 2 comprimidos de rivotril, e estava completamente dopada no escritório, quase desmaiando de sono. mandei ele levá-la ao consultório do E, nosso primo médico, que a examinou e disse que ela estava bem mas que precisava dormir e tomar bastante água até passar o efeito dos remédios. agora ela está aqui pra não ficar sozinha em casa, e eu vigiando pra não acontecer nada com ela.

conselho de sinhazinha de hoje: não tome medicamento sem prescrição médica!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

conselho de quinta

querida sinhá braba,

tenho o péssimo hábito de "drink and call". é só exagerar na dose de caipirinhas que eu pego o celular e saio ligando - SEMPRE - pra quem não devo. geralmente o primeiro alvo é o ex-namorado, óbvio. mas pode ser também o ficante gracinha, e toda a minha ansiedade controlada cai por terra quando o álcool entra e estrago tudo. posso ligar também pra colega chata do trabalho que está precisando ouvir que não se usa o liquidificador para cortar o cabelo. ou pra amiga traíra que está dando em cima do ficante gracinha. o pior disso tudo além da vergonha própria que acompanha a ressaca do dia seguinte, é a conta do celular cada vez mais absurda. como conseguir me controlar, sábia conselheira?

ass.: telefonista do grajaú.

estimada telefonista do grajaú,

quando a gente bebe o celular pode ser uma arma. não a use nunca contra você! além de ser uma atitude totalmente sans elegance, que só gera vergonha, aborrecimento, tititi e a pecha de ser inconveniente, o preço da ligação está pela hora da morte - como você mesma salientou. existem alguns truques que podem auxiliá-la no combate a este vício. o primeiro deles é solicitar às suas amigas companheiras de boteco que confisquem o seu celular assim que você sair de casa e só devolvam no dia seguinte pela manhã, acompanhada de 2 neosaldinas e 1 copo d'água. também você já pode sair de casa sem o celular, e deixá-lo escondido em lugar de difícil acesso a pessoas bêbadas, como dentro da lata de feijão na última prateleira do armário, ou no fundo do cesto de roupas sujas, ou ainda dentro do forno. certamente você terá mais dificuldade pra encontrar o telefone quanto mais bêbada estiver. aproveite e enfie os dois pés na jaca! mas se a sua dependência celularística não te deixa ficar sem seu precioso aparelho por perto, crie outras barreiras. você pode trocar o número do seu ex pelo do seu fuck friend preferido. assim, ao invés de morrer de vergonha de ter se humilhado pro ex, você acordará no dia seguinte com a pele muito mais brilhante. ou comece a espalhar que você descobriu que tem uma irmã gêmea que foi separada de você no nascimento e que ela é muito má. tá na moda, tá na novela, quem sabe alguém não acredita que foi ela quem pegou seu celular pra te sacanear, não é mesmo? você também pode levar o aparelho, mas deixar o chip em casa. se nada disso resolver, considere procurar o AA mais próximo da sua casa.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

conselho de quinta

querida sinhá braba,

namorei durante 3 anos um homem muito bacana. tínhamos um ótimo relacionamento, cheio de companheirismo, amizade, romance, libido, afeto, carinho, cumplicidade e bom entendimento. éramos invejados por nossos amigos, que nos diziam sempre que formávamos um casal centrado e bem resolvido. o próprio namorado há pouco tempo também me disse que estava satisfeito com o nosso relacionamento e que eu era a pessoa mais importante da vida dele. qual não foi minha surpresa quando outro dia tomei um pé na bunda. agora estou sofrendo sem nem saber o porque desse término abrupto. o que eu faço, sinhá braba? um voodoo contra os amigos invejosos? atormento a vida do ex até ele confessar porque me mandou pastar? finjo que não tô nem aí e dou pro primeiro que aparecer? ó, sábia conselheira, o que eu posso fazer pra me sentir melhor?
ass: a invejada.

minha cara invejada,

você me procura em busca de consolo, mas consolo não há para a morte. e a verdade é que seu relacionamento morreu. assim como qualquer coisa viva, o relacionamento também morre, e para a morte só há aceitação. não adianta bradar aos céus clamando por uma resposta, pois as coisas vivas morrem porque é esse o seu destino. quem quer experimentar o melhor da vida, o melhor do amor, estará sempre sujeito a isso, é o risco. quando alguém morre, as pessoas que o amavam ficam tristes e permanecem tristes até que o tempo por si só abrande essa dor. parece um clichê de novela vagabunda, mas para melhorar a dor do relacionamento perdido é só isso mesmo que resta a fazer: ficar de luto, se sentir triste e esperar o tempo curar a ferida. não se sinta vítima nessa situação. a culpa não é do namorado muito bacana, que só fez o que precisava ser feito. e também não é sua, por não ter enxergado que estava se afundando num relacionamento que fracassava; ou mesmo de seus amigos de olho grande. esta é a natureza das coisas, é o caminho do destino, é simplesmente o fato de estar vivo que nos faz passar pela morte. a única reação positiva estará na compreensão, na paciência, no entendimento da sua situação, e na determinação de não se deixar iludir nunca mais. continue firme nos seus propósitos, seja fiel aos seus princípios, ao que você sabe que é o melhor para você, e espere. para se sentir melhor, pare de olhar o próprio umbigo e tente olhar para o próximo. quando a gente não consegue resolver os próprios problemas, o melhor é tentar ajudar os outros. como diria o sábio earl "karma is a funny thing. when you do good things, good things will happen to you, do bad things and they'll come back and bite you in the ass".
p.s.: se você também quiser um conselho de sinhá braba, escreva para sinhabraba@gmail.com expondo sua dúvida sobre qualquer assunto, que na próxima quinta você obterá sua resposta.