virose

1 noite de insônia passando mal, com febre e falta de ar. 5 horas no hospital fazendo exames diversos e passando por 3 médicos. voltei pra casa com um diagnóstico de virose e uma receita de tylenol.

desde que os médicos inventaram essa história de virose, ficar doente perdeu completamente a graça. antes a gente voltava pra casa com suspeita de rubéola, suspeita de catapora, suspeita de espinhela caída. e ficava de repouso tomando mingau de maizena e chazinho de cidreira uns 2 ou 3 dias, até a suspeita passar.

mas virose é uma doença muito fubá!

gratinado

depois do descarrego, já posso voltar a cozinhar sem correr o risco de envenenar ninguém!

hoje fiz capelleti de ricota e espinafre com molho de queijos, gratinado. aqui já tá friozinho e tá bem gostoso pra comer coisas cheias de cremes e queijos gordos. apesar de ser sexta, vou ficar em casa, ver os capítulos finais de lost que estão gravados e até hoje não assisti, curtir a preguiça e quem sabe até arriscar um brigadeiro de panela mais tarde!

baixo centro

hoje fui ao baixo centro procurar umas aplicações bordadas pras roupas lindas de bebê que minha mãe está fazendo pra G. infelizmente não achei do jeito que ela queria. bh é uma roça, mesmo! mas em compensação, comprei:

- 1 pincel para corretivo, base e pó, idêntico ao da mac que custa 240 reais, por apenas 29,90! é um pincel para pintura artística, mas o pelo é extra macio e o formato é idêntico ao da mac que eu namoro há meses e não tenho coragem de comprar;
- 1 esmalte cor de framboesa, 1 esmalte prata, 1 esmalte cor de cerejas, 1 esmalte berinjela metálico, 1 esmalte café metálico, 1 esmalte chocolate ao leite metálico. cada um custou em média 1,50.
- 4 calcinhas pretas, básicas de cotton, formato biquini, por 5 dinheiros cada.
- 1 calcinha de gestante pra mandar pra G.

além disso caminhei durante 3h40 minutos naquela muvuca toda, e acho que vai servir pra compensar o capeletti gratinado que eu pretendo comer hoje à noite.

comida de abençoar

quando éramos crianças meus pais eram amigos de um padre - Pe. Vasconcelos - que frequentemente nos visitava. mas suas visitas sempre eram à noite, para jantar, e as crianças ficavam acordadas apenas até que ele chegasse, nos abençoasse e nos colocasse pra dormir. eu adorava o Pe. Vasconcelos, um velhinho super vovozinho, com voz de padre português, tão carinhoso e atencioso. nesses dias minha mãe caprichava na faxina mais do que nunca, a casa ficava impecável, cheirosa, lustrando. as porcelanas chiques de bordas douradas eram lavadas logo cedo e colocadas para secar ao sol. os copos de cristal azul, que só saíam da cristaleira nessa ocasião, também. minha mãe comprava flores do campo e arrumava a mesa com uma toalha linda de linho branco toda bordada. não podíamos tirar nada do lugar, nem fazer barulho nenhum depois que ele chegasse. seu prato preferido era creme de ervilhas, e essa era sempre a entrada do jantar que minha mãe fazia quando ele aparecia para nos visitar. entrada para o jantar dos adultos, mas para as crianças era o prato único da noite.

jantávamos bem mais cedo que de costume, para que desse tempo da empregada deixar a cozinha toda limpinha e arrumada. tomávamos banho, pijaminha de flanela, 5 encapetados que viravam anjinhos de procissão naquela noite.

hoje depois do assalto precisava dessa sensação de segurança e conforto. pedi pra minha mãe fazer um creme de ervilhas pra mim e a vida deixou de ser tão ameaçadora. a receita não pode ser mais simples:

1 pacote de ervilhas congeladas
2 fatias de bacon picadinha
1 cebola picadinha
1 colher de manteiga
1 litro de leite
1 xícara de caldo de carne ou legumes
1 xícara de creme de leite fresco
sal e noz moscada a gosto
queijo ralado para servir

em uma panela funda, leve o bacon para dourar. quando estiver bem crocante, retire, e deixe escorrer sobre papel toalha. na panela, junte à gordura do bacon mais uma colher de manteiga, a cebola picadinha e refogue por alguns minutos. acrescente as ervilhas congeladas, refogue por alguns minutos até que comecem a amolecer. coloque o caldo de legumes, metade do leite, abaixe o fogo e deixe ferver até as ervilhas estarem cozidas e macias. desligue o fogo, espere esfriar alguns instantes e bata no liquidificador. peneire e volte para a panela, acrescentando o resto do leite. deixe ferver até engrossar mais um pouco, acrescente o sal e a noz moscada ralada, e por último o creme de leite. coloque uma colherada de queijo ralado (o da sua preferência, eu hoje usei queijo minas meia-cura) no prato na hora de servir.

vá pra cama de pijama de flanela e não esqueça de fazer suas orações antes de dormir! :)

em 30 dias...

...perdi o namorado, fiquei doente, perdi o emprego, perdi o cartão do banco. hoje fui tirar umas roupas da máquina de lavar e tinha um copo quebrado dentro dela, pronto pra decepar minha mão. sim! um copo quebrado dentro da máquina de lavar ROUPAS. fui tomar banho e o chuveiro explodiu. fui ao banco e fui assaltada.

marquei uma benzedeira pra amanhã às 17h.

com o nome no quiabo!

o nome de JA foi enterrado no quiabo!

tudo começou quando ele chegou no trabalho e na porta do TRE tinha um burburinho de gente em volta de uma abóbora moranga no chão. dentro da abóbora 7 quiabos fincados com um palito, e dentro de cada quiabo, um papel com nome de pessoas diversas.

alguns dias depois, JA foi numa cartomante (eu já contei por aqui que JA é ateu mas frequenta cartomantes, macumbeiras e centro espíritas, né?), que lhe disse que uma mulher que o queria só para si, tinha escrito seu nome num quiabo e enterrado! ele está apavorado.

eu nunca entendi muito bem porque toda macumba tem que envolver comida. mas também nunca entendi de macumba. :) mas acho mais provável que seja só safra de quiabo e por isso a profusão de mandingas com o babento.

a minha vida não anda nada certa. quando eu achei que nada podia piorar, piorou e muito! mas eu acho que eu sou muito chic pra ter o nome escrito num quiabo. se alguém for fazer uma mandinga pra mim, por favor, enterre meu nome pelo menos num aspargo!

na foto, não arrumaram o quiabo, mas JA segura a abóbora e ri. porque a vida é mesmo hilária!

um pouco de luz

porque minha vida anda muito negra, o blog agora é branquinho, pra ajudar a iluminar o que anda escurecendo minha alma.

resto de geladeira

a idéia era fazer panquecas de carne moída da vó dora novamente, porque hoje é o aniversário dela e é isso que ela vai fazer pra receber minha irmã G que vai visitá-la lá em sp. quando eu soube fiquei com inveja e quis fazer também!

mas aí abri a geladeira e vi um resto de lombo de panela (que sobrou do almoço em família de domingo) e tive a idéia de aproveitá-lo como recheio. desfiei a carne, juntei uma cenoura ralada (que já tava quase murchando), uma maçã verde (que também já tava pedindo pra ser usada), cogumelos em conserva e batata palha (sobras do estrogonofe que fiz pras meninas outro dia), cebola picadinha, molho inglês, mostarda, salsinha, um tiquinho de maionese e um teco de creme de leite fresco. misturei bem e recheei as panquecas já frias. vai ser o jantar de hoje.

alcatrinhas à movediça

esqueci de contar que no sábado fui almoçar com F no boteco, pra aproveitar o fim do festival comida di buteco. fomos ao estabelecimento, que sempre foi um dos meus bares preferidos em bh. ele funciona no quintal de uma casa, cheio de árvores e declives formando vários ambientes, um lugar super aconchegante. mas que decepção! cobriram o bar com uma lona de caminhão que deixou o boteco com aparência de acampamento do mst. e o prato era bem sem graça: alcatrinhas à movediça (tirinhas de alcatra, rodelas de calabresa, cebola e pimentão, numa cama de angu de milho verde). tava gostoso, mas nada de especial. e o angu tava muito doce.

pra piorar, um povo muito feio e esquisito tava por lá. não foi a toa que a gente preferiu correr pro churrasco de desconhecidos.

calabresa e dvd

passei com L no supermercado, compramos calabresa, cebola, alho, tomate pelado, azeite, um pedaço de parmesão (que revelou-se muito meia boca depois), espaguete, vinho, e fomos pra casa de F cozinhar e ver filminho. o molho de calabresa ficou delicioso, mas ficou faltando ervas, que no supermercado não tinha (estavam todas podres). não consigo mais cozinhar sem ervas, sempre acho que tá faltando alguma coisa.

assistimos little miss sunshine (que eu já tinha visto no cinema), tomamos um cabernet e um merlot chilenos da santa helena, comemos o macarrão, fizemos muitas fofocas do fim de semana, e terminamos a noite comendo doce de leite de colher e vendo cenas esparsas de ata-me e um príncipe em nova york.

programa mulherzinha de fim de domingo, muito bom!

eu bebo e dou consulta!

fui ontem com F num churrasco de desconhecidos (amigo do amigo da amiga). lá pra tantas cervejas depois, baixou a pombagira e comecei a ler a mão das pessoas. chegou alguém com um baralho e eu também comecei a botar carta pro povo. fez fila! todo mundo queria. e o que é pior... o povo acreditou em tudo o que eu falei! eu dizia coisas como "você não consegue mais confiar nos homens, porque alguém te magoou muito no passado", e ela: "nossa, é mesmo! você tá vendo isso nas cartas?".

hahahahaha!

cor preferida

fruta preferida

prato preferido

conselho de quinta

hoje passei um susto danado! quando estava quase terminando o trabalho da manhã, F aparece no msn pedindo ajuda, que estava passando muito mal e pedindo pra eu ligar para o escritório. ela não conseguiu nem conversar! falei com o estagiário que me disse que ela teve insônia e resolveu às 3h40 da manhã tomar 2 comprimidos de rivotril, e estava completamente dopada no escritório, quase desmaiando de sono. mandei ele levá-la ao consultório do E, nosso primo médico, que a examinou e disse que ela estava bem mas que precisava dormir e tomar bastante água até passar o efeito dos remédios. agora ela está aqui pra não ficar sozinha em casa, e eu vigiando pra não acontecer nada com ela.

conselho de sinhazinha de hoje: não tome medicamento sem prescrição médica!

lily loves and i love lily

na primeira vez que eu ouvi lily allen cantando, me impressionou muito o contraste entre música alegre, quase um british hop de jardim de infância, cheia de entusiasmo e otimismo, com as letras sarcásticas e ácidas. adorei! depois fui ler sobre sua carreira, acompanhei seu myspace quando eu ainda fazia parte do site, vi suas entrevistas na tv e gostei mais ainda de sua atitude.

agora lily assina uma linha de vestidos e acessórios pra new look. linda! morri de vontade do colar de wish-bone e do all star de florzinha.

e ela ainda canta pra mim:

you've seen me cry

too many times

but not this time

no, not this time

i don't need you

to help me through

i'll be just fine

i'll be just fine

and i say

absolutely nothing

i'm absolutely fine

absolutely nothing

you can say to change my mind

quotes

veio de cristina yang a melhor tradução do meu pensamento atual: "talk is over-estimated".

brincadeira divertida

vi na zel e adorei a brincadeira. se eu fosse um macaco.

os umbiguistas - a série

e aí no auge da dor solitária e silenciosa, o umbiguista lhe pergunta: "o que você fez para estar tão bem? eu tô tão mal e nem passei pela metade do que você passou. nossa, que inveja da sua força!"

e dois minutos depois, a umbiguista lhe pergunta: "você tá chateada comigo? eu te fiz alguma coisa? poxa, você está tão calada hoje, é comigo? jura que não é comigo? ah, só pode ser comigo, porque você não está a mesma de sempre hoje. pode me falar, o que foi que eu te fiz?"

e quinze minutos depois, um terceiro umbiguista lhe diz: "você sabe que eu gosto de você pra caralho e que você pode contar comigo pro que você precisar, né? porque eu sei muito bem o que você está passando. eu também estou sofrendo muito e sei que é horrível isso, porque eu estou num momento muito delicado da minha vida, e eu estou muito angustiado e precisando de amigos, e eu estou muito magoado com as pessoas ao meu redor, e eu estou me sentindo sozinho e abandonado pelo mundo, e eu... e eu... e eu...".

mercado municipal

hoje fui ao mercado municipal comprar gostosuras pra minha irmã G, que está grávida e com desejos de quitutes mineiros. como minha mãe vai pra são paulo amanhã, está levando na mala queijo meia-cura, requeijão de barra, goiabada cascão, doce de leite viçosa, pimenta biquinho, polvilho marinês e biscoito de queijo. ficou faltando só a broa de milho congelada, que estava em falta.

aproveitei e comprei também um quilo de linguiça caseira de pernil (feita com tripa de verdade) e 2 quilos de mandioca amarela. mas esses são para o jantar aqui hoje: linguiça grelhada com mandioca cozida, feijão, arroz, e saladinha de tomate com ervas e limão. bora caprichar na caminhada hoje!

a um beiço de pulga...

estou a um beiço de pulga de explodir hoje. vou ficar só com meus demônios e esperar passar.

bar 222

no sábado à tarde fui ao bar 222, mais um participante do comida di buteco. antes passei com L num bazar quintal aberto, no santo antônio, mas nem tinha nada de interessante e que valesse a pena (só um moço com olhos azuis deslumbrantes que nos deixou suspirando). esse bar 222 é anexo a um salão de beleza e funciona no quintal e fundos da casa onde está instalado o salão. o ambiente é uma delícia. mesinhas debaixo das árvores, cadeiras confortáveis (nada de plástico branco), atendimento ótimo e o prato concorrente era uma delícia: kafta tropical (bolo de carne assado na chapa com geléia de abacaxi com pimenta e hortelã) . na verdade parecem mais dois pedaços de quibe assado com um chutney de abacaxi. e acompanha uma porção de pimenta biquinho. até agora certamente foi o melhor prato que eu provei no festival. a companhia também estava ótima. amigos novos de L, minha prima A, turma animada e divertida. acho que meu programa preferido atualmente é beber embaixo das árvores nos sábados de tarde.

de sexta até ontem

a intenção era passar a noite de sexta na frente da tv e assistir aos 4 dvds que eu e F alugamos. pra isso preparei umas bruschettas (de linguiça, berinjela e tomate, de gorgonzola com pistache, de ragu de cogumelos picantes), F colocou umas cervejinhas pra gelar e chamamos a vizinha dela pra nos acompanhar. o que eu sei é que o papo tava tão bom, a cerveja desceu acompanhando tão bem os pãezinhos tostados, que no final éramos 10 pessoas em volta da mesa de jantar e ninguém na frente da tv.

o sábado amanheceu gelado. delicioso, por sinal. depois de tanto tempo de calor, foi um alivio poder sair de casaco e bota. fui encontrar com J e A no café com letras e de lá fomos com outros amigos dele procurar um bar do comida di buteco. acabamos no chamego's bar, uma espelunca aqui perto de casa que jamais deveria estar participando do festival. o prato concorrente era uma carne cozida ao molho de vinho, batata chips, pão e uma geléia de pimenta que na verdade era um doce de mamão verde com pimenta. muito vagabundo. a fofoca da noite foi o vexame de L na noite anterior. comprou um vestido de mils real pra ir a um casamento achando que conheceria um médico gatinho disponível. chegou lá e deu com os burros n'água, todos acompanhados. encheu a cara de champanhe pra compensar e terminou a noite vomitando no vestido novo, no pé de M que foi até lá salvá-la e ainda tendo que ir pro hospital tomar glicose. L tem se tornado fonte inesgotável de diversão com seus intentos de conseguir um namorado.

tinha pedido pra minha mãe fazer nhoque no domingo, dia 29, pra comer com a nota debaixo do prato, cumprindo a tradição. ela fez com molho a bolonhesa e quatro queijos e estavam deliciosos. espero que a simpatia funcione esse mês, urgente! no fim da tarde fui ao shopping com F, e depois ao supermercado, acompanhá-la, porque ela odeia fazer compras, enquanto eu adoro. tá certo que fazer compras no carrefour do bh shopping no domingo é um horror. mas supermercado é tão bom de ir! e comprar qualquer coisa é sempre bom. ruim é ir ao banco pagar contas!

depois do trabalho de segunda, happy hour em mais um bar participante do comida di buteco. dessa vez o köbes, pra experimentar o bolinho de arroz com feijão, carne desfiada, ovo de codorna e tomate. tava muito gostoso, mas foi decepcionante. primeiro porque eu pensei que a carne, o ovo e o tomate também seriam recheio do bolinho. mas não. era um bolinho bem cremoso de arroz e queijo e recheado com feijões pretos inteiros. a carne, ovo e tomate vinham picadinhos no mesmo prato. bom, mas sem graça. de lá encontramos com J e A novamente, e fomos todos pra casa de F tomar cerveja e comer tira-gosto do bolão. dessa vez o prato foi o diretoria: torresmo, queijo pachá, mandioca frita e linguiça acebolada, que pedimos pelo delivery. pra curar a bebedeira, café com um pedaço de ovo de páscoa dentro!

e ontem, depois de todos esses excessos do feriado, ressaca e preguiça total. só saí pra almoçar com F e L no nonô, filé a parmegiana. e a noite foi encerrada com um sanduíche de pão francês quentinho com mortadela e uma canecona de café com leite bem preto.

durante todo o feriado, assisti a 3 filmes: zuzu angel, más companhias e a professora de piano. as únicas coisas que salvam zuzu são a música de chico buarque e as roupas maravilhosas da zuzu angel. a narração em off parece uma redação de "minhas férias" na volta às aulas e a direção frouxa não consegue nem explorar o talento indiscutível de lázaro ramos e daniel oliveira. más companhias é bem bacaninha. um tanto previsível, mas longe do pieguismo. e aquele menino do billy elliot que cresceu, ficou lindo e só faz filme bom? a professora de piano é perturbador. me deixou meio deprimida, com medo de um dia eu terminar como ela - solitária, amarga e louca.

não tenho foto de nada deste fim de semana! a minha câmera ficou na confecção e nem lembrei de usar o celular pra fotografar as farras. uma pena...